12 de abr. de 2011

A VOLTA DO SAGRADO, DE NOVO...

Em plena crise econômica – que se soma à crise de valores na profunda inquietação da humanidade –, religiosos, pensadores e artistas vêem o ser humano com otimismo, encarando essa crise cutural como uma purgação necessária, mas já enxergando a luz no fim do túnel. Ao mesmo tempo, a importância crescente das redes sociais virtuais na internet e em outros suportes tecnológicos definem novas e pulsantes arenas de convívio e de debate, criando espaço para a convergência de tecnologias atuais e ancestrais, de conteúdos sagrados e profanos, num processo acelerado de revisão e integração de tudo que é humano. Depois de uma primeira rodada sobre a Volta do Sagrado, o tema do ressurgimento da espiritualidade retorna à mesa...

O Café Filosófico CPFL-Cultura, da TV Cultura de São Paulo, começou a disponibilizar alguns vídeos dos encontros do seu Módulo "A volta do sagrado - II parte", onde se buscou refletir sobre os des-caminhos do sagrado em nosso contexto de crise econômica, cultural e religiosa. Vale a pena conferir:
.
A tríade de religião, ciência e tecnologia - Max Sandor
Pode-se ver a religião, a ciência e a tecnologia como uma tríade, ligadas intrinsecamente, cada uma dependendo das outras para fazer sentido. Sem a cultura humana, a ciência não tem meta, objetivo. Sem a habilidade de abstrair, a espécie humana não se diferenciaria dos animais. O que liga tudo, no fim, é a tecnologia no seu sentido mais amplo: as máquinas, a eletrônica, claro, mas também tecnologias ancestrais, como rezas, rituais, iniciações. O problema é que se existe um desequilíbrio entre as partes dessa tríade, a perda de força de uma é, em última análise, a perda de todas.
Veja aqui.
.
Religião, temor e tremor - Leandro Karnal
Há no homem uma fratura profunda: somos um poço que contempla o céu. Não sabemos quem somos, nem porque aqui estamos. Esta pergunta sempre nos guiou em direção aos deuses. A história das religiões nos ensina como amor e medo andam lado a lado, como força e destruição são irmãs, como fé e sofrimento se completam quando se trata de deuses. Diante de um universo cada vez mais vazio, um palco de pedras, o que o homem contemporâneo poderia encontrar na religião que o ajude a compreender porque ele tem tanto medo? Por que Deus nos proíbe de sermos covardes?
Veja aqui.
.
Budismo não é modismo - Frank Usarski
Quarto “veículo” ou dharma brando? No processo de transplantação religiosa para o Ocidente, o Budismo tem desenvolvido características próprias, em comparação com os chamados três “veículos” clássicos do Budismo asiático. Para chamar atenção para as respectivas diferenças alguns especialistas da religião descrevem o Budismo na Europa e nas Américas em termos de um “quarto veículo”, conceituação pouco adequada.
Veja aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela sua participação!