Juazeiro acabou virando município e se tornou o centro político do Cariri, mas para isso deu-se essa guerra entre os “rabelistas”, defensores das oligarquias e do presidente do Estado, Marco Franco Rabelo (que queria destruir o “antro de fanatismo e banditismo” do Juazeiro), e os defensores de Padre Cícero, que tinham ao seu lado a força de Floro Bartolomeu, apoiado pelo presidente da república Hermes da Fonseca.
O filme é fruto de um mergulho de cerca de quatro anos do professor Jonasluis da Silva em pesquisas sobre o assunto. Com apoio da Associação de Estudos e Pesquisas Técnico-Científicas (Apec) e do professor Renato Casimiro, Jonasluis construiu o argumento do roteiro. Ele percorreu o caminho da Sedição de Juazeiro, entrevistando historiadores e acumulando mais de 300 horas em depoimentos, além de 1500 fotos do local onde a guerra civil se desenrolou.
De acordo com Daniel, o diretor, os cerca de 200 atores participantes do longa são praticamente todos cearenses. Além de Juazeiro do Norte e Crato, as filmagens também tiveram lugar em Barbalha, Quixeramobim, Quixadá, Iguatu, Fortaleza e algumas cidades no Rio de Janeiro e Minas Gerais. O filme é a chance de ver o ator Ary Sherlock encarnando o padre milagreiro e o mito maior do Cariri. O fio condutor da história e protagonista, porém, é Floro Bartolomeu (Magno Carvalho).
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