"... O que pensam os próprios alunos sobre as aulas de religião? João Francisco Leão de Aquino Silveira, 17 anos, estudante do Colégio Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Cap-UFRJ), não concordo com o ensino religioso do jeito que é proposto. “Não tenho aula de religião e, se tivesse, eu não assistiria. Acho mais interessante um ensino mais cultural, que mostrasse a cultura brasileira em sua diversidade”, diz o aluno, que é ateu.
Já Allana Rodrigues Vieira, 16 anos, evangélica e aluna da Escola Técnica Oscar Tenório, no bairro de Marechal Hermes, Rio de Janeiro, acredita que o ensino religioso não é necessário. “Acho que as aulas de filosofia e sociologia já nos esclarecem sobre o assunto. O líder da igreja conversa bastante conosco a respeito do tema”, explica.
Larissa Santos Ferreira, 16 anos, e também estudante da Escola Técnica Oscar Tenório, conta que já sofreu preconceito por ser mórmon. “As pessoas têm dificuldade para lidar com o que o é diferente, por isso acho que o ensino religioso poderia ajudar na medida em que aumenta o esclarecimento. Mas a religião não pode ser tratada de um ponto de vista só”, ressalta.
Raquel Cascais de Albuquerque, madrasta de Thalles Alves Carvalho dos Santos, 15 anos, aluno da Escola Municipal Rivadávio Correa, no Rio, conta que o enteado é candomblecista e não tem aulas de religião no colégio, mas que o tema é recorrente entre os alunos. “Entendemos que se falassem de todas as religiões, seria importante para diminuir o preconceito, mas acho que a escola não vai conseguir fazer isso, cada professor vai puxar para seu lado”, completa..."
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Já Allana Rodrigues Vieira, 16 anos, evangélica e aluna da Escola Técnica Oscar Tenório, no bairro de Marechal Hermes, Rio de Janeiro, acredita que o ensino religioso não é necessário. “Acho que as aulas de filosofia e sociologia já nos esclarecem sobre o assunto. O líder da igreja conversa bastante conosco a respeito do tema”, explica.
Larissa Santos Ferreira, 16 anos, e também estudante da Escola Técnica Oscar Tenório, conta que já sofreu preconceito por ser mórmon. “As pessoas têm dificuldade para lidar com o que o é diferente, por isso acho que o ensino religioso poderia ajudar na medida em que aumenta o esclarecimento. Mas a religião não pode ser tratada de um ponto de vista só”, ressalta.
Raquel Cascais de Albuquerque, madrasta de Thalles Alves Carvalho dos Santos, 15 anos, aluno da Escola Municipal Rivadávio Correa, no Rio, conta que o enteado é candomblecista e não tem aulas de religião no colégio, mas que o tema é recorrente entre os alunos. “Entendemos que se falassem de todas as religiões, seria importante para diminuir o preconceito, mas acho que a escola não vai conseguir fazer isso, cada professor vai puxar para seu lado”, completa..."
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